Ringo se apresenta em São Paulo nesta terça-feira no Credicard Hall.
Em sua segunda vinda ao Brasil, Ringo
tocou para 4 mil pessoas no Credicard Hall, nesta terça-feira (29), em
São Paulo. Pouco para um ex-beatle, mas o suficiente para arrancar do
baterista e cantor de 73 anos elogios, alguma espontaneidade e 25
músicas tocadas na mesmíssima ordem das apresentações anteriores desta
turnê.
"É uma banda diferente da que veio há dois anos, porque é assim que
funciona", disse Ringo, antes da quarta música do show, "I saw the
light". De novo com sua All Starr Band, Ringo desta vez está amparado
por Steve Lukather (guitarra, Toto), Gregg Rolie (teclado, Santana),
Richard Page (baixo, Mr. Mister), Todd Rundgren (guitarra), Mark Rivera
(saxofone) e Gregg Bissonette (baixo). O público paulistano aplaudiu com
respeito os colegas de Ringo, mas só queria saber de Beatles, claro.
Compreensivamente, comemorou cada canção da banda. Além de regravações
consagradas pelos Beatles, foram quatro compostas pelo quarteto: "Don't
pass me by", "Yellow Submarine", "I wanna be your man" e "With a little
help from my friends". De resto, o show tem pouco impacto, o que fica
claro quando se olha a apatia da plateia em pelo menos 80% da
apresentação. O ápice da falta de vontade dos fãs se dá quando Ringo sai
do palco, em "Black Magic Woman", do Santana.
A banda de estrelas de Ringo bem que se esforçou: convenceu em momentos
de rock mais direto como nas boas versões de "Matchbox" e "Boys". A
cover de "Africa", do Toto, mostrou outro lado da banda: o ruim. O
desprendimento do grupo de Ringo coloca a All Starr Band perigosamente
próxima às bandas de baile. Mas a noite é de Ringo: ele usou um anel de
luzes piscantes jogado ao palco por um fã, leu cartazes do público e deu
várias risadas.
Já no final, ele perguntou: "Qual querem ouvir?" Olhou a plateia por
cinco segundos e disse: "Ok, Photograph", como previsto no setlist da
turnê. Não adianta clamar por alguma canção pouco tocada ou tentar
interagir com homenagens combinadas (levantaram fotos dele em
"Photograph"). Ringo faz o que quer. E o que ele quer é rebolar enquanto
gritam seu nome, mas sobretudo dividir atenções e holofotes com seus
parceiros.
Show em Curitiba
Na quinta-feira (31), Ringo passa por Curitiba. Ele toca no Teatro Positivo, com ingressos entre R$ 205 e R$ 555. Depois, ele toca no Uruguai, Paraguai, Argentina, Peru, México e encerra a turnê em Las Vegas. O projeto Ringo Starr & His All Starr Band foi criado em 1989 pelo ex-beatle, com doze formações e onze discos já lançados. Nos shows, as várias formações tocam repertório dos Beatles, da carreira solo de Ringo e de bandas das quais os integrantes da All-Starr Band já fizeram parte.
Na quinta-feira (31), Ringo passa por Curitiba. Ele toca no Teatro Positivo, com ingressos entre R$ 205 e R$ 555. Depois, ele toca no Uruguai, Paraguai, Argentina, Peru, México e encerra a turnê em Las Vegas. O projeto Ringo Starr & His All Starr Band foi criado em 1989 pelo ex-beatle, com doze formações e onze discos já lançados. Nos shows, as várias formações tocam repertório dos Beatles, da carreira solo de Ringo e de bandas das quais os integrantes da All-Starr Band já fizeram parte.
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